domingo, 22 de junho de 2014

Metrópoles



    É na direção delas que a humanidade caminha. Hoje 85% dos brasileiros vivem nas cidades. Criadas para facilitar a troca de mercadorias, elas evoluíram para se transformar no local, por excelência, dos encontros – de ideias, parcerias, projetos. Isso ajuda a explicar por que, no Brasil, 167 milhões de pessoas optaram por espremer-se em um espaço equivalente a 5% do território. Entre as vantagens de viver próximo a uma grande quantidade de seres humanos está a de poder fazer escolhas – e isso inclui desde o que se vai comer no jantar até a profissão que se vai abraçar. A cidade oferece opções em ritmo caleidoscópico, a zona rural as restringe. O vetor das populações, portanto, continuará apontando para os grandes centros, e não o contrário. E é natural que, uma vez neles, as pessoas queiram usufruir o seu conforto.


(Excerto da reportagem “Para onde eles vão?” de Veja edição nº 2368 – ano 47 – nº15 de autoria de Mariana Barros)

Um comentário:

  1. Sabemos que os balões de hélio estouram porque a pressão interna do balão vai ficando
    cada vez maior em relação à pressão externa, que vai diminuindo com a altura.
    Existe algum balão com um calibrador que vá esvaziando o balão à medida que a pressão
    externa do ar diminui? Um balão deste tipo poderia chegar ao espaço sideral (100km)?

    Att.KH

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