segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Curiosidades

1-     Um crocodilo não pode pôr a língua para fora.

2-     O coração do camarão está em sua cabeça.

3-     Em um estudo com 200.000 avestruzes durante um período de 80 anos, ninguém relatou um único caso em que uma avestruz enterrou a cabeça na areia, ou tentou fazê-lo.

4-     É fisicamente impossível para os porcos olharem para o céu.

5-     Se você espirrar muito forte, você pode fraturar uma costela.

6-     Ratos se multiplicam  tão rapidamente que em 18 meses, dois ratos podem ter mais de um milhão de descendentes.

7-     Usando fones de ouvido por apenas uma hora você pode aumentar as bactérias em seu ouvido em 700 vezes.

8-     No curso de uma vida média, durante o sono você pode comer cerca de 70 insetos variados e 10 aranhas, ou mais.

9-     Urina do gato brilha quando exposta à luz negra.

10-  Elásticos duram mais tempo quando refrigerados.

11-  O tubarão é o único peixe conhecido que pode piscar com os dois olhos.

12-  Um gato tem 32 músculos em cada orelha.

13-  O olho de um avestruz é maior do que seu cérebro.

14-  A lula gigante tem os maiores olhos do mundo.

15-  A maioria das pessoas adormece em sete minutos.

16-  O talco é encontrado em rochas e em bebês.

17-  Quando as pessoas correm em círculos nós dizemos que eles são loucas. Quando os planetas fazem isso nós dizemos que eles estão em órbita.

18-  Para a maioria das pessoas soluções são as respostas encontradas. Mas, para os químicos soluções são coisas que ainda estão misturadas.




sábado, 1 de novembro de 2014

Ciclo das Rochas

                                                             


      A crosta do nosso planeta começou por ser rocha em fusão. Vista do espaço, a Terra primordial era uma espetacular bola incandescente. E quando a brilhante camada externa começou a solidificar iniciou-se o ciclo das rochas. Um ciclo que continua ao longo dos tempos até hoje quatro bilhões de anos depois.
      No princípio, todas as rochas da Terra eram ígneas (ou magmáticas). Os vulcões dão origem ao processo mais espetacular de formação de rochas ígneas hoje. Os vulcões trazem a rocha à superfície tanto no ar como debaixo de água, sob a forma de magma a rocha em fusão.
      Por vezes, o magma não chega à superfície. A estas massas de rocha em fusão que arrefecem em profundidade os geólogos chamam de rochas intrusivas para distingui-las das originadas pelos mais visíveis e extrusivos fluxos de lava.
      Como se forma em profundidade podem passar milhões de anos até que o material por cima dela seja elevado e erodido. Mas, com tempo suficiente as rochas intrusivas podem ficar a descoberto e criar paisagens notáveis como o Monte Rushmore no Dakota do Sul (EUA) ou a Stone Mountain na Geórgia (EUA) ou os picos mais altos das Montanhas Rochosas no Colorado (EUA). A Torre do Diabo no Wyoming (EUA) é um exemplo clássico de vulcão que não chegou a emergir. O magma penetrou centenas de metros no arenito mais superficial e depois arrefeceu sem chegar à superfície. À medida que arrefecia, apareceram longas fendas verticais devidas à contração.
      Hoje, milhões de anos depois, o arenito desapareceu por erosão deixando à vista um local espetacular para “Encontros Imediatos do Terceiro Grau”.
      Depois das rochas ígneas se formarem e ficarem expostas aos efeitos da erosão pelo vento, chuva, calor e frio, pequenas lascas e pedacinhos partem-se e são arrastados para o mar ou para o fundo de rios e lagos. E, dado tempo suficiente, grandes depósitos de sedimentos camada sobre camada de fragmentos de rochas ígneas podem ser enterrados, “cozidos” e transformados de novo em rocha. As rochas formadas por esse processo são chamadas de rochas sedimentares. Com o tempo, a areia da praia pode ser enterrada debaixo de sedimentos profundos.
      A pressão e o calor do interior da Terra juntamente com os minerais depositados pela água cimentam os grãos, formando uma rocha chamada arenito. Quando voltam à superfície, os arenitos voltam a ser erodidos e os seus grãos vão ser transportados de novo para outra praia. Muitos dos grãos de areia da nossa praia favorita já estiveram em outras praias no passado distante.
      Os organismos vivos também contribuem para as rochas sedimentares. As plantas morrem e as suas folhas, caules e troncos acumulam-se e formam camadas de carvão.
      Os microrganismos do oceano morrem e os seus esqueletos juntam-se ao material do fundo do mar material esse que eventualmente vai se transformar em rocha sedimentar a que chamamos calcário.
      O arenito, o xisto argiloso e o calcário são as formas mais comuns de rocha sedimentar.
      As rochas ígneas e sedimentares são constantemente recicladas. Na superfície, são erodidas e formam novos sedimentos. Mas, se forem enterradas em profundidade podem ocorrer alterações ainda mais interessantes. O calor, a pressão e o tempo podem fazer com que os átomos de uma rocha se rearranjem em novos materiais mais densos. A grafite converte-se em diamante se estiver enterrada a 160 quilômetros de profundidade. As rochas que foram alteradas depois da sua formação são chamadas rochas metamórficas. Estas rochas contam histórias fantásticas sobre as condições nas profundezas da Terra. Sob a coação da colisão das placas tectônicas camadas de calcário transformam-se em mármore enquanto que o xisto argiloso se transforma em xisto e em cristais de granada e outros minerais de altas pressões.
      Quando estes materiais chegam à superfície começam a sofrer erosão e a formar novos sedimentos e o ciclo inicia-se novamente.

Densidade Demográfica


1º A população do mundo cabe na cidade de São Paulo?



                                                                                              Fonte Data Folha

      Vamos então fazer as contas. O mundo tem atualmente 7,1 bilhões de habitantes. A cidade de São Paulo tem uma área de 1.552,986 km2 ou 1.552.986.000 m2 (um bilhão e quinhentos e cinquenta e dois milhões e novecentos e oitenta e seis mil metros quadrados). Fazendo a divisão, temos 4,7 pessoas por metro quadrado. Se pusermos estas pessoas em pé, uma bem do lado da outra, como em um show de um cantor popular ou no réveillon de Copacabana, poderíamos sim colocar toda a população mundial, metro por metro, na área da cidade de São Paulo (inclusive nos morros, no rio Tietê, no parque do Ibirapuera, no aeroporto de Congonhas, na represa de Guarapiranga, etc.). Mesmo que a população mundial aumente para 14 bilhões de habitantes ainda caberia na cidade de São Paulo se todas ficassem juntinhas (9 pessoas por metro quadrado) como no metrô, em horário de pico. Portanto, os céticos estão certos, pois toda a população mundial caberia na vertical, ombro a ombro, no território paulistano.
      Cada pessoa precisa de uma cama para dormir, se possível um quarto, no mínimo, poderia compartilhar um banheiro, uma cozinha, uma sala, uma dispensa, etc. Ou seja, as pessoas precisam de moradia e toda construção ocupa espaço. As pessoas também precisam de escola, hospitais, mercadinhos ou supermercados, farmácias, lojas diversas, áreas de lazer, ruas, estradas, etc. Ainda tem a energia proveniente das refinarias, do carvão, dos lagos das hidrelétricas, dos insumos agrícolas para o biocombustível, etc.
      O mundo tem 510 bilhões de km2 de área total, sendo 148,9 bilhões de km2 de terra e 361,1 billhões de km2 de água. Portanto, a densidade demográfica é de menos de um habitante por km2 no mundo, mas como vimos, nem toda área terrestre é habitável ou pode ser usada para agricultura e pecuária. Também devem existir áreas destinadas à preservação florestal e à biodiversidade.

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2º Quando um evento reúne uma multidão, surge logo a estimativa do número de pessoas presentes. Quase sempre, quem promove o evento superestima o público presente, se não existir controle de bilheteria ou de portaria.
     A suspeita de números inflacionados fez-me desenvolver estudo da área ocupada por uma pessoa adulta, em formação semelhante à do desenho abaixo:

      Verifica-se que cada um ocupa 0,184m² (0,36m x 0,51m). Uma simples divisão da área (em m²) por 0,184 nos indicará o limite da ocupação, em formação militar ou de passeata.
      No extremo da compactação, como no desenho a seguir, cada um ocupa 0,070m² (0,18m x 0,39m). Uma simples divisão da área (em m²) por 0,070 nos indicará o limite da ocupação.


      A grosso modo, pode-se dizer que, em formação de desfile militar ou de passeata, acomodam-se 6 pessoas por metro quadrado e, em formação compacta (no corredor de um ônibus lotado, por exemplo), 14 pessoas por metro quadrado.


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Um estudo de caso
      Promotores de uma aglomeração carnavalesca alardeavam que estavam reunindo 20.000 foliões na entrequadra da 203-204 Sul, em Brasília. Fui conferir, com a ajuda de foto de satélite, graças ao Google Earth, que a área tem 2.945m² (veja a ilustração abaixo) e que, totalmente tomada, não suportaria além de 16.000 pessoas (2.945÷0,184). As imagens do evento e as observações "in loco" fizeram-me concluir que em nenhum momento a concentração de público atingiu um quarto disso (4.000 pessoas). É bem verdade que, a julgar pela destruição e sujeira deixadas na área, poder-se-ia imaginar que por ali passou uma horda de cinqüenta mil hunos!


Curiosidade

      Sabendo que é possível espremer 14 pessoas em uma área de 1m², podemos imaginar que é teoricamente possível espremer a população mundial (7 bilhões de pessoas) em um quadrado pouco maior do que a cidade de Brasília, pois 7 bilhões ÷ 14 = 500 milhões de m², equivalentes a um quadrado com 22.360m de lado:


      Alguém me perguntou se a população do planeta caberia no estado de Sergipe. A resposta está no item anterior: se a população mundial cabe na cidade de Brasília, muito mais folgadamente cabe no estado de Sergipe, que tem a superfície de 21.910km² = 21,91 bilhões de m². Os 7 bilhões de terráqueos se acomodariam em Sergipe à razão de 0,3195/m², ou pouco menos de 32 para cada 100m², o que significaria uma fileira em que as pessoas estariam a quase 2m de distância uma da outra:


      Por ocasião do réveillon de 2013 (31/12/2012) e da visita do Papa Francisco ao Rio (julho/2013) perguntaram-me se a Praia de Copacabana comportaria 2 milhões ou 3 milhões de pessoas. Eu fui medir a extensão das areias de Copacabana e cheguei à área de 480.000m². E a resposta é sim. A área comporta a aglomeração de 3 milhões de pessoas, com uma densidade de pouco mais de 6 pessoas por m² (densidade de passeata). E, se a multidão tomar também as calçadas e o asfalto da orla, poderemos concentrar ali mais de 4 milhões de pessoas, considerando que a avenida inteira tem cerca de 240.000m² (algo próximo de 4.000m de comprimento x 60m de largura). O que perfaz a superfície de 720.000m² e a capacidade de 4.320.000 pessoas, à densidade de 6/m². Observe-se a ilustração do levantamento da superfície da praia e da avenida:


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Fontes:

- http://www.ecodebate.com.br/2012/08/15/a-populacao-do-mundo-cabe-na-cidade-de-sao-paulo-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

- http://ghiorzi.org/aglom.htm